quarta-feira, 29 de junho de 2011

PILATES E O TREINAMENTO FUNCIONAL

Pilates e Treinamento Funcional

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O Pilates e o Treinamento Funcional tem como princípio preparar o corpo de maneira segura e eficiente, visando o centro de corpo e a capacidade funcional.

O Treinameto Funcional no Pilates é um trabalho de força que utiliza os músculos do tronco e da pelve, apartir da estabilização estática e dinâmica, desenvolvendo a musculatura para melhor performance.

O Treinamento Funcional associado ao Pilates representa uma nova forma de condicionamento físico, ativando o “power house” ou “core”, nosso centro de força, compostos pelos paravertebrais lombares, pélvicos-trocanterianos, assoalho pélvicos e abdominais.

Periodizando e respeitando cada indivíduo dentro dos princípios de treinamento desportivo, os movimentos que compõem o Pilates e o Treinamento Funcional, realizados dentro de uma biomecânica correta, poderão trazer os benefícios necessários ao praticante, seja ele um atleta, um desportista ou uma pessoa sedentária que queira ingressar na atividade física. Suas variações de exercícios tornam o treinamento de força seguro para iniciantes, crianças, adolescentes e adultos idosos, sendo desafiador o suficiente para atletas experientes.

Os exercícios são realizados sobre a bola suiça, prancha de equilíbrio e aparelhos específicos do Pilates ou solo. O treinamento é realizado apartir de combinações desses materiais.

As aulas são realizadas apartir do princípio do Método Pilates – concentração, respiração, controle, centralização, precisão e movimentos fluídos.

O cuidado com a postura durante os exercícios devem ser priorizados para manter a qualidade e a performance da execução do movimento.

O treinamento proprioceptivo é um tipo de treinamento de força, que se focaliza no centro de força do corpo, e que traz enormes benefícios tais como coordenação, equilíbrio, resistência muscular e mobilidade articular, dentre outras qualidades que trabalham o corpo como um todo.

Autor: Fisioterapeuta Andreia Fornaro – Especialista em Fisioterapia Esportiva e Terapias Manuais.

Fonte: Revista Pilates

TREINAMENTO FUNCIONAL DESDE A GRÉCIA ANTIGA!!


Agilidade, mobilidade, força e resistência são as principais habilidades trabalhadas no treinamento funcional. Ao contrário da musculação, que foca grupos específicos de músculos, nesse tipo de exercício, o corpo todo é envolvido, principalmente seu centro — costas, abdômen e laterais. “Ele permite trabalhar movimentos variados, saindo das séries previsíveis”, ressalta o instrutor Frederico Nobre. A modalidade ganha, aos poucos, o ambiente das academia, mas, desde a década de 1990, integra o treinamento dos atletas profissionais.

Os exercícios são bem diferentes e variados. “Trabalhamos movimentos livres usando o peso do corpo, halteres, agachamento, TRX — elásticos suspensos —, bolas, discos de equilíbrio, cordas e barreiras”, explica a professora de educação física Annamaria Lopes. A ideia do exercício é se adaptar ao objetivo de cada um, o que o torna ideal para variados tipos de pessoa, de atletas de alto rendimento a idosos com dificuldades de realizar tarefas rotineiras.

No Esporte Clube Pinheiros, onde treinam, por exemplo, o nadador César Cielo e a ginasta Daiane dos Santos, essa atividade é usada na fase de treinamentos gerais. Gustavo Drago, preparador físico da natação, explica que os atletas passam por três tipos de preparação: os treinos gerais, que não têm relação próxima com o esporte praticado, os treinos especiais, que são específicos para cada esporte, e os treinos competitivos, que dizem respeito ao esporte em si. “Usamos esses exercícios para a prevenção de lesões. Eles, com certeza, devem fazer parte do projeto de cada atleta, mas não norteiam o treinamento”, diz.

Corrida e bicicleta

O lutador de boxe chinês e estreante no MMA (mixed martial arts, em inglês) Daniel Dionísio, 30 anos, faz o treinamento funcional desde 2001 para ganhar resistência e força. Ele acrescenta: “A grande vantagem é que trabalha muito o equilíbrio, extremamente necessário para dar golpes. Tive um ganho de consciência corporal enorme”. Para Frederico Nobre, essa é um dos objetivos da atividade: “Você fica com o corpo mais inteligente. É um trabalho de base para complementar o treinamento esportivo como um todo”.

As séries são elaboradas de acordo com a modalidade praticada e com os objetivos do atleta. Tudo isso priorizando o movimento em si e a respiração. A triatleta Mariana Franco, 27 anos, começou há quatro meses o treinamento funcional por indicação de professores de educação física e já percebe a diferença: “Ajudou muito, tanto na natação quanto na corrida e na bibicleta. Os exercícios são específicos para aumentar minha resistência nas provas”.

Saiba mais

Com a ciência, o treinamento funcional foi evoluindo ao longo dos anos. “Antigamente os treinadores usavam os métodos fracionados, mas aos poucos foram percebendo que isso não coincidia com o esporte”, explica o preparador o Pinheiros, Gustavo Drago. A nomenclatura “treinamento funcional” é usada mais nas academias. No âmbito esportivo, esse tipo de exercício é mais conhecido como profilático ou preventivo.

Embora os princípios do treinamento funcional sejam usados desde a Grécia Antiga para melhorar o desempenho dos atletas, há quem se aproveite dele para ganhar músculos e manter-se bem fisicamente. “Ele tem um aspecto lúdico e não é nada monótono, porque pode ser feito de diversas formas”, explica Frederico Nobre.

Daniela Kniggendorf, 43 anos, é uma das que optou pela atividade para complementar seus treinos na academia. “Gosto muito de comer, mas não quero engordar, então vou seis vezes por semana na academia, sendo duas vezes para o treinamento funcional”, conta. Ela — que dançou balé por 11 anos, nadou por 12 e pratica tênis — aproveita a atividade para envelhecer com saúde: “A gente usa o corpo inteiro, assim ele não vai atrofiar com a velhice”. Daniela, no entanto, adverte: “O treinamento funcional é muito difícil e desgastante. Exige equilíbrio e concentração. Para quem tem preguiça, melhor não tentar”. Ela aproveita os exercícios, também, para fortalecer o joelho que lesionou jogando tênis. “Traz um bem enorme”, reforça.

Por Mariana de Paula
Fhttp://www.educacaofisica.com.br/noticias/exercicios-baseados-em-atividades-cotidianas-auxiliam-atletas-de-todas-as-idades

sábado, 25 de junho de 2011

Como transferimos os exercícios do Treinamento Funcional para o Cotidiano!!


Este é um claro exemplo do motivo pelo qual necessitamos de força para enfrentar as atividades do dia-a-dia com independência sem precisarmos da ajuda dos "MACHOS" de plantão. O Treinamento Funcional  se preocupa primordialmente com este fator. Venha você também para o Quintal e adquira essas qualidades físicas tão importantes para a sua vida.

domingo, 19 de junho de 2011

Reportagem que foi apresentada no Vídeo Show que acompanhou aula de pilates e ioga da atriz Danielle Winits

Vídeo Show acompanha aula de pilates e ioga da atriz Danielle Winits



Vídeo Show/TV Globo

Dani Winits espera, ansiosa, o segundo filho

O VÍDEO SHOW acompanhou um dia de cuidados da atriz Danielle Winits, que você confere no programa desta sexta-feira. Ela espera o segundo filho – o primeiro de seu relacionamento com o ator Jonatas Faro – e tem aproveitado o tempo para curtir a gravidez e cuidar do visual. “Gravidez não é doença, muito pelo contrário. Então não tem motivos para a gente não se cuidar”, disse a mãe de Noah, de 3 anos (de seu casamento com Cássio Reis). A atriz tem feito aulas de pilates e de ioga. O programa acompanhou tudo de pertinho.

Vídeo Show/TV Globo


A atriz faz aula de ioga

Vídeo Show/TV Globo

 

Aulas ajudam a grávida a relaxar


Ao final do encontro, Danielle foi presenteada com um lindo kit para o bebê, cujo nome ela prefere não revelar. “Eu e Jonatas não falamos, por superstição. O que posso dizer é que estamos muito felizes. Ele, inclusive, já até pintou um quadro especialmente para o filho". Não perca a matéria hoje no programa!


Vídeo Show/TV Globo

Geovanna Tominaga entrega presente do Vídeo Show para o bebë

Emanuelle Araújo exibe corpão esculpido no pilates

Emanuelle Araújo Foto: Nana Moraes / Boa Forma

Emanuelle Araújo volta à TV na próxima segunda em “Cordel encantado” e exibe o corpão, fruto de muitas sessões de pilates, na capa da revista “Corpo a corpo”. "Novela que já está no ar" confiram.


Faço as aulas três vezes por semana. As pessoas se enganam quando pensam que a técnica é levinha, zen... Trabalha todos os músculos e com firmeza! Como já tenho certa experiência com posturas, pedi para a professora montar um treino mais turbinado”, conta a atriz.

Venha você também para o Seu Quintal.

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Pilates: core training para corredores

 

Pilates: Core training para corredores

Correr é ótimo, mas deixa de lado alguns músculos essenciais, como os abdominais e os dorsais. O Core Training, ou treinamento do núcleo do corpo, pode deixar você mais ágil, mais forte e menos suscetível a lesões. O treinamento do core é amplamente explorado pelo Pilates, sendo ele base de todo movimento no método.

Os abdominais e os dorsais são os principais “órfãos” da corrida e também os músculos que mais podem ajudá-lo a melhorar a performance, principalmente nas corridas de longa distância. Esses dois grupos musculares, com os músculos do quadril, formam o que os treinadores chamam de core – o núcleo do corpo.

O core é nosso centro de gravidade, responsável por manter a estabilidade da coluna e do quadril quando andamos, corremos, respiramos. Ter um core mais forte significa ter mais equilíbrio e mais controle sobre o próprio corpo, o que é especialmente importante quando corremos em terrenos irregulares. Além disso, é o core que protege a coluna vertebral, absorvendo o impacto da corrida e mantendo a postura correta mesmo quando o cansaço chega.

Corredores que negligenciam os exercícios abdominais e dorsais estão mais suscetíveis às dores nas costas, principalmente na região lombar. Por outro lado, corredores que trabalham bem essa parte do corpo tendem a economizar energia e a melhorar a técnica. Isso porque o core distribui a energia gerada nos grupos musculares maiores (no caso da corrida, os quadris) para os grupos musculares menores (pernas, pés, braços). Quando o core trabalha bem, pouquíssima energia é perdida em movimentos indesejáveis da coluna e do quadril.

“O core permite que o corpo produza força, reduza força e se estabilize em reação a estímulos externos. Quando todos os músculos absorvem e transmitem a força de forma ideal, produzem um movimento mais eficiente”, explica Luciano D’Elia, 31 anos, preparador físico especializado em treinamento desportivo e fisiologia e treinador de corredores e lutadores de jiu-jítsu. Isso ajuda o esportista a gerar mais energia também nos músculos que estão “ancorados” nesse tronco. Ao fazer menos contrações para obter a mesma força, o risco de lesões diminui.

Em contrapartida, um core enfraquecido faz com que você perca energia e aumenta o risco de lesões. “Se os membros superiores e inferiores forem fortes e o core for fraco, a mecânica da corrida será prejudicada e o corredor ficará mais vulnerável”, adverte D’Elia. O fortalecimento do core também é um santo remédio para vícios posturais ou mecânicos, como a movimentação excessiva da cabeça e do quadril, a lordose acentuada e a postura encurvada.

Rodrigo Guedes, 31, advogado, já foi jogador de pólo e triatleta e atualmente compete em corridas de aventura com sua equipe, a Iancatu. “Corro há muitos anos e a lombar sempre foi o sofrimento de minha vida. Sentia muita dor, principalmente nas subidas”, conta. “Há seis meses comecei a fazer o fortalecimento do core. Minha corrida está mais forte e enérgica e, o melhor, posso correr mais porque não sinto dor”, comemora.

Como trabalhar o core:
Um ponto fundamental no treinamento do core para corredores é que ele seja realizado num ambiente semelhante ao encontrado na corrida. Assim, treina-se também o sistema nervoso, que durante a corrida orquestra uma série de ações diferentes, como o contato com o solo, a transferência de energia do calcanhar para o quadril, o empurrar e puxar dos membros inferiores. Ao executar os exercícios, se possível, troque o chão firme por uma base de apoio instável – pode ser uma bola de exercícios, no caso dos movimentos sentados, ou uma espuma grossa, nos movimentos em pé. Dessa maneira, você treinará o cérebro e os músculos a responderem rapidamente aos desequilíbrios.

O treinamento do core deve enfatizar todos os tipos de contrações musculares, alterando regularmente os acessórios, a posição do corpo, a velocidade do movimento, o volume e a intensidade do treino. Variando os estímulos, seu core ficará forte por completo.

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Hilary Swank e Lady Gaga agradecem ao Pilates

 

Hilary Swank e Lady Gaga agradecem ao Pilates Hilary Swank e Lady Gaga agradecem ao Pilates

A atriz Hilary Swank recentemente exibiu seu corpo moldado no Pilates enquanto esteve de ferias no Hawaii. Com 36 anos, não demonstrou nenhum sinal de que se encontra na meia idade enquanto era fotografada por seu namorado John Campisi, que ela namora há quatro anos.

Swank, que ganhou seu segundo Oscar por seu papel em 2004 no filme Menina de Ouro (Million Dollar Baby), foi avistada enquanto estava de biquíni passeando na praia perto de seu hotel. Ela disse ser uma pessoa atlética por natureza e gosta de participar de atividades esportivas. Ela teve que ganhar peso para a gravação do filme Menina de Ouro, mas através de uma combinação de Pilates e Core Fusion (Pilates +Yoga+Cardio-exercícios) ela emagreceu e assim mantêm a forma.

Hilary Swank é a última de uma longa lista de celebridades que se voltaram para o Pilates como uma opção de manter a forma enquanto se tem uma agenda bastante ocupada.

Lady Gaga, que atualmente está em turnê, teria pedido um livro sobre as aulas de Pilates em seu quarto de hotel onde quer que se encontre, pois isso a ajuda para se preparar para os shows. Apesar da imagem de desleixada, a cantora leva seus treinamentos muito a sério e leva um conjunto de halteres com ela sempre que viaja.


Força, flexibilidade e outras vantagens para os bailarinos

 


Bailarina 
Fonte: Internet
A prática regular do Pilates garante força, músculos tonificados e muita flexibilidade. Estes aspectos são particularmente decisivos para as habilidades na dança, tornando o Pilates uma técnica vantajosa para os bailarinos.

Concentrando-se nos músculos abdominais internos, que suportam a coluna vertebral, o Pilates desenvolve e alonga os músculos sem gerar aumento de volume, criando uma forma corporal aerodinâmica, um ideal no mundo da dança. Com o abdome interno fortalecido, a tensão da parte traseira é minimizada e as lesões são evitadas.

Por tratar-se de um exercício de baixo impacto, treinamento de equilíbrio e consciência corporal, o Pilates dá aos bailarinos e dançarinos o que é necessário para manter o corpo forte, consciente e bem alongado.

Além disso, a natureza fluída da prática de Pilates promove a economia de movimentos, e pode ser facilmente incorporada a um regime no treinamento dos bailarinos como um conjunto de exercícios, usando corpo e mente.

Fonte: http://www.estudiodocorpo.com/index.php?option=com_content&view=article&id=16:o-metodo-pilates-para-bailarinos&catid=2:dicas-de-danca&Itemid=6

Aulas de Pilates – Custo x Benefício

 


Aulas de Pilates – Custo x Benefício 

Imagem: STOTT PILATES™

Graças à divulgação da mídia, dos depoimentos de celebridades e dos relatos de resultados rápidos, o público está cada vez mais ciente dos benefícios que o Pilates proporciona para o bem-estar físico.
Isto tem motivado muitas pessoas a buscar pelos estúdios de Pilates. No entanto, ao deparar-se com o valor requerido, alguns clientes surpreendem-se e até mesmo desistem de aderir às aulas.

Na verdade, o valor está associado ao alto nível de formação dos profissionais e ao atendimento personalizado, característico do método. As aulas de Pilates, são muito diferentes das aulas de ginástica comuns: quando não são individuais, são dadas para 3 ou 4 pessoas, ao contrário das aulas de ginásticas em academia, que chegam a somar 20 ou mais pessoas numa mesma sala. O Pilates é baseado na atenção e consciência corporal. O olhar do professor deve estar sempre atento a cada movimento do aluno, como um Personal Trainer.

Além disso, bons profissionais estão em constante aprendizado, e precisam de cursos de atualização. Professores especializados e com certificados internacionais são muito requisitados pelo mercado.

O valor das aulas também pode mudar de acordo com a região do estúdio. O que vale é a lei da oferta e da procura. A mensalidade cobrada para duas aulas por semana pode variar entre R$150,00 e R$550,00.

É importante ressaltar que o custo vale a pena. O Pilates é muito mais do que uma aula destinada ao condicionamento físico. É um processo de integração de corpo e mente, que traz qualidade de vida e que contribui para a extinção de maus hábitos. A prática constante é capaz de prevenir e tratar problemas de saúde como dores na coluna, ansiedade e tensões musculares decorrentes do stress. É certeza de retorno e satisfação.

Os benefícios da Prancha de Molas

 


Os benefícios da Prancha de Molas 

Imagem: Site Metalife Pilates

A prancha de molas é um equipamento bastante versátil e que oferece várias opções de exercícios – inclusive os clássicos do Cadillac e do Wall Unit. Por ser um aparelho compacto (ela é presa à parede por parafusos e não utiliza espaço no chão) é ideal para estúdios pequenos e até mesmo para ser instalada em casa.

Ela é composta por dois pares de molas, alças de mãos e coxas, e barra “Roll Down”.

A maioria dos objetivos deste aparelho se concentram no alongamento, na articulação e na estabilização da coluna vertebral, proporcionando um trabalho corporal completo – destacando-se especialmente por proporcionar exercícios para os membros inferiores e superiores.

Os movimentos podem ser realizados em várias posturas, melhorando o alongamento, o fortalecimento, o equilíbrio, a coordenação e a força muscular. Além disso, os exercícios realizados em pé na prancha de molas poderão auxiliar na correção postural e na mecânica da marcha.

Pilates para surfistas

 

Pilates para surfistas 

Imagem: Internet

Os desvios na coluna acarretam muitas dores e limitações. As alterações no alinhamento da coluna são consideradas posturas viciosas e aparecem junto a movimentos cotidianos como sentar, deitar, agachar…
A maior parte dos desvios ocorre na região lombar, a base da coluna onde há maior mobilidade e suporte de maior peso. A reeducação postural, associada à atividade física regular, torna-se importante para a prevenção e correção dessas alterações.

Uma boa postura é fundamental para o desempenho das funções diárias e na prática de esportes, além de prevenir problemas músculo-esqueléticos.

Dores na região lombar são uma das queixas mais comuns entre os surfistas. De cada 100 surfistas, 30 sofrem de dores na coluna cervical e lombar. As principais causas apontadas são a posição durante a remada (onde o praticante deve manter-se por muito tempo em uma posição que contrai e força a região lombar), manobras explosivas com repetidas rotações e compressão da coluna e o “joelinho”.

A maneira mais indicada de se prevenir destes desvios na coluna é a prática de atividades físicas, com exercícios que fortalecem as musculaturas abdominais, espinhais, glúteos e pélvicos trocanterianos. Assim, é possível evitar encurtamentos musculares e lesões, melhorando o rendimento esportivo.

Por isso, encontramos um número cada vez maior de surfistas que recorrem ao Pilates para tratar as dores nas costas e se beneficiar das outras vantagens que o método pode oferecer – trabalho com equilíbrio e flexibilidade, fortalecimento de coluna, braços e pernas, elementos essenciais para a boa prática do surf.

Foi justamente essa queixa que levou o estudante e surfista Rodrigo Bertrand, a procurar o Pilates. “Já fiz RPG e fisioterapia, mas não consegui me livrar das dores nas costas. Ouvi falar sobre os benefícios específicos do Pilates para os surfistas e decidi testar o método. Em dois meses de aula, não sinto mais dores nas costas”, relata Rodrigo, que notou também melhora na flexibilidade e na resistência dentro da água.

“Além de melhorar consideravelmente o meu equilíbrio, o Pilates me proporcionou mais flexibilidade e força muscular. Sem contar que estou mais calmo e consciente em cima da prancha”, completa o estudante Rodrigo Bertrand que surfa há 11 anos e há mais de 2 anos se dedica ao Pilates.

O surfista Clodoaldo Veiga, o Dodô, de 17 anos, também observou mudanças positivas e num período curto de treinamento. O atleta sentia muitas dores nos joelhos e na bacia, além de ter câimbras constantes. “Estou surfando melhor e com mais flexibilidade na onda. Tenho trabalhado bastante as pernas, até pelo fato de muitas vezes ter que entrar em várias baterias em um único dia” diz o surfista.

Em todos os esportes com prancha, em geral, o Pilates pode trazer muitos benefícios, dentre eles, o aumento da coordenação neuromuscular, que é um trabalho mais funcional e específico para o movimento deste tipo de esporte.

No Kite-Surf, o Wakeboard e até mesmo o Skate, o Pilates trabalha a tonificação muscular e melhora a concentração isométrica no momento em que está em pé na prancha e na execução das manobras. Assim, as articulações serão capazes de suportar uma carga maior bem como a coluna cervical e a lombar.

Fontes: Fisioterapeuta Andreia Fornaro, Especialista em Fisioterapia Esportiva e Terapias Manuais /  http://www.clicksurf.com.br/

Belas costas com Pilates

 


Belas costas com Pilates 
Imagem: Internet


Quando falamos em trabalhar as costas através do Pilates, é importante compreender os elementos básicos deste tipo de exercício. Embora o Pilates seja uma modalidade suave e controlada, você deve consultar um médico antes de iniciar qualquer rotina de fitness. É vital trabalhar com um instrutor qualificado para garantir que você está fazendo os movimentos corretamente. Um professor experiente será capaz de adaptar os exercícios para acomodar suas limitações e continuamente desafiá-lo dentro de seu alcance, além de monitorar seus resultados.

Ao contrário do treinamento comum com pesos, o Pilates é tridimensional (ou seja, os exercícios podem ser realizados em todos os planos de movimento) e focado no reequilíbrio dos músculos em torno das articulações, enquanto equilibra a força e a flexibilidade. O treinamento com pesos e o Pilates podem ser um excelente programa de treinamento, pois se complementam muito bem.

Dores na Lombar

Dor na lombar não é um problema raro, mesmo entre aqueles que treinam regularmente. Isto pode acontecer devido a uma série de causas. Em muitas pessoas, dor nas costas não é conseqüência de uma lesão repentina, mas sim o resultado de anos preservando maus hábitos e acabam levando à má postura e à falta de consciência corporal.

Muitas lesões crônicas (aquelas que ocorrem ao longo do tempo, o oposto àquela gerada por uma única queda ou golpe) são resultado de um desequilíbrio muscular do corpo. A lombar não é exceção. Quando os músculos do tronco são fracos, não há suporte para as estruturas da parte inferior das costas, gerando dor e desconforto. O Pilates envolve estas preocupações através da atenção aos músculos abdominais.

“O Pilates é o exercício mais suave e delicado para o corpo, com todos os benefícios de um treinamento de força”, diz Moira Merrithew, Diretora Executiva de Educação da STOTT PILATES™. “Ao mesmo tempo, ele ajuda a construir músculos fortes, saudáveis, melhora o fluxo sanguíneo, e envolve todos os músculos na hora certa, por tanto, ele trabalha seu corpo por dentro e por fora, proporcionando o condicionamento ideal”.


A verdadeira definição do treinamento do core é amplamente conhecida na comunidade médica e de reabilitação como base para o recondicionamento da musculatura de suporte do corpo. O Pilates, como um método de exercício, concentra em trabalhar os músculos de dentro para fora, ao invés do contrário. Desta forma, as camadas mais profundas dos músculos do tronco, transverso abdominal e pavimento pélvico, para citar alguns, são treinados para proteger a parte inferior das costas, permitindo que o corpo execute movimentos com mais facilidade e fluidez. É possível conseguir isto através da realização de movimentos controlados, com atenção especial a conexão mente-corpo.

Infelizmente, não são apenas os músculos da parte inferior das costas que nos fazem sentir dor nesta área. Ombros e pescoço curvados, cabeça para frente e outros desvios posturais podem contribuir para o desconforto na lombar. A ampla gama de exercícios disponíveis no repertório de Pilates trabalha para restaurar o equilíbrio e o alinhamento de todo o corpo, reduzindo a dor nas costas causada devido ao estresse e a fadiga.

“Pilates ajuda pessoas de todas as idades e níveis físicos a superar as dores e, por conseguinte, a poder desfrutar das atividades cotidianas”, explica Linday G. Merrithew, presidente e CEO da STOTT PILATES™. “A atenção ao alinhamento adequado que o Pilates oferece através de suas inúmeras variações de movimento, com ou sem equipamentos, é uma transição natural a uma vida normal”.

A prancha

O Pilates se concentra em restaurar o equilíbrio, bem como fortalecer os músculos de maneira concêntrica e excêntrica – em movimentos de “dentro” e de “fora” – o que pode ajudar no controle muscular e a prevenir futuras lesões. Quando falamos dos músculos das costas, um dos exercícios mais efetivos é a prancha.A posição da prancha pode ser feita pela maioria dos praticantes em qualquer nível de condicionamento físico.

Na sua versão mais simples, o torso é mantido em uma posição neutra, enquanto as mãos repousam, os braços estão estendidos sob os ombros, pernas aduzidas e escapula estabilizada.  Manter a posição de prancha exige contrações isométricas dos estabilizadores do core, incluindo o transverso abdominal e o multífido.

O engajamento dos oblíquos interno e externo, bem como do reto abdominal, é necessário para garantir o alinhamento neutro da espinha. Estabilizadores da escápula, incluindo o serrátil anterior, trapézio médio e inferior e o grande dorsal, também são direcionados para manter as escapulas em alinhamento ideal. Na parte inferior do corpo, adutores da coxa ajudam a manter a posição pélvica e a ativar os músculos do assoalho pélvico.

Glúteos e os músculos posteriores da coxa também estão envolvidos na estabilização da pelve e do fêmur durante toda a duração do exercício. A execução bem sucedida da prancha incentiva uma conexão de corpo inteiro. Modificações da prancha podem ser realizadas com os cotovelos ou joelhos flexionados reduzindo o número de articulações a serem estabilizadas.

Variações da prancha

As variações específicas da prancha incluem as “pernas puxadas para frente” sobre o colchão e o “alongamento sobre o Reformer”. O primeiro é excelente para fazer a prancha da maneira completa, assegurando o melhor alinhamento possível. Para começar, ajoelhe-se: coloque as mãos sobre o colchão, alinhadas aos ombros e os joelhos sobre o colchão – eles devem estar ligeiramente atrás da pélvis, o quadril levemente estendido, e as pernas e os dedos aduzidos. O mais importante, a coluna lombar, torácica e cervical devem estar em alinhamento neutro.

Expire enquanto estende os joelhos, mantendo a estabilidade da posição neutra da coluna vertebral e ombros. Ao expirar, flexione os joelhos, mantendo a estabilidade da posição neutra da coluna vertebral e dos ombros. Ao inspirar, flexione os joelhos e abaixe-os, posicionando-os sobre o tapete. Aos poucos, aumente o tempo da posição da prancha, adicionando a respiração enquanto se mantém nela. O alongamento sobre o Reformer desafia a força da posição da prancha enquanto flexiona e estende os ombros.

Fonte:Revista Pilates
Treinamento do Core

Doença do laptop denominada “laptoptite”, causa dores nos punhos, cotovelos e costas

O uso prolongado dos notebooks tem aumentado os casos de dores e lesões em ligamentos e articulações.
O formato do aparelho dificulta uma boa postura durante a digitação e pode causar problemas nos ombros, cotovelos, punhos e na coluna, além de dor de cabeça.

Preocupado com a popularização dos PCs portáteis entre estudantes norte-americanos, o especialista em reabilitação Kevin Carneiro, da Universidade da Carolina do Norte (EUA), cunhou o termo “laptoptite” em analogia a doenças como a tendinite para designar os problemas causados pelo aparelho.
“A diferença para os desktops é que, no notebook, o monitor e o teclado estão conectados, o que dificulta o posicionamento do corpo”, disse Carneiro à Folha.

No Brasil, a tendência é a mesma. Em 2010, as vendas de notebooks superaram pela primeira vez as de desktops _foram vendidos mais de 7 milhões de computadores portáteis, segundo a Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica.

A preferência pelos laptops é impulsionada pela queda nos preços e a facilidade no transporte. Os efeitos já são vistos nas clínicas.

“Recebo muitos pacientes com dores. A maioria dos problemas é de postura. A pessoa deita na cama e quer resolver tudo no laptop: não dá para ficar sem dor”, diz Paulo Randal Pires, presidente do Comitê de Mão da Sbot (Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia).

A professora universitária Patrícia Alfredo, 29, já sente o ônus da mudança. Trocou o desktop pelo notebook há seis meses e já convive com dor no pescoço, cotovelo e na cabeça e tensão nos ombros.

“Uso a mesma mesa do desktop e adquiri um suporte. Mas, por mais que eu tente posicionar o computador direito, meu braço nunca fica totalmente correto.” Mesmo assim, ela continua usando o notebook. “A tentação é grande, é muito fácil e carrego para todo lado.”


MENOS TEMPO

Um estudo publicado em fevereiro na revista “Ergonomics” por pesquisadores da Boston University Sargent College, nos EUA, mostrou que usar o notebook por mais de quatro horas por dia já traz riscos de dores e lesões.

“O ideal seria usar esse tipo de computador só para emergências e viagens”, diz Raquel Casarotto, professora de fisioterapia da Faculdade de Medicina da USP.

A pesquisa também avaliou o impacto do uso de cadeiras adequadas, suporte e teclado sem fio na redução de dores de 88 universitários durante três meses. O grupo que usou os acessórios apresentou menos problemas.

Como o monitor do notebook é fixo, não dá para deixá-lo na altura ideal sem a ajuda dos acessórios. No improviso, o usuário força o pescoço para baixo, tensionando ombros e coluna.

Os punhos também ficam mais tensos, porque é mais difícil apoiá-los no laptop. A posição errada altera a circulação sanguínea e afeta a nutrição dos tecidos, o que pode causar inflamações.

O ideal é acoplar um teclado ao aparelho, para melhorar a posição das mãos, e usar um suporte para elevar a tela à altura dos olhos.
A altura das teclas deve permitir que os ombros fiquem relaxados _por isso, o notebook não deve ser usado no colo, na cama ou em mesas altas, como as de jantar.

Quanto menor o aparelho, maiores são os riscos. Teclas pequenas obrigam o usuário a adotar uma postura restrita, comprimindo músculos e gerando tensão em todo o corpo.

“Um amigo se encantou com um notebook superpequeno, do Japão. Em três semanas de uso, desenvolveu uma inflamação dos tendões do cotovelo”, diz Casarotto.

Atenção também aos tablets, que devem ficar apoiados em mesas. Segurá-los causa dores nos punhos e nos dedos. Mesmo na mesa, o pescoço fica curvado para baixo, piorando a postura.

“Ler no tablet não traz riscos, também não é proibido digitar rapidamente. Mas usá-lo sempre para navegação trará problemas, porque o aparelho precisaria ser colocado na vertical, o que é inviável”, diz Casarotto.

A prática de atividades física também ajudam a prevenir e corrigir situações onde a musculatura e articulações devem estar fortalecidas e alongadas para suportar a posição, por isso empresas acrescentam em seus turnos trabalhos de Ginástica Laboral, para ser um facilitador nesta atividade.

Mas neste caso, se sua postura durante a utilização de seu notebook estiver errada, não vai adiantar nada seu fortalecimento e flexibilidade.

Fonte:
folha.uol.com.br

domingo, 12 de junho de 2011

PRIMEIRO VÍDEO DO QUINTAL! JUMP BOARD!



Olá amigos

Agora o Quintal tem um canal de vídeos no youtube, onde postaremos alguns exercícios de Pilates, Yoga e Treinamento Funcional!

Nosso primeiro vídeo postado, JUMP BOARD!

Ajustados adequadamente, volume e intensidade e até mesmo o modo de execução, os saltos servirão como aquecimento ou fortalecimento dos membros inferiores e ainda na melhora da estabilidade de tronco e força pela contração isometrica de ombros.

Se ajustada a duração, podemos enfatizar a capacidade aeróbia.

Abraços a todos

sexta-feira, 10 de junho de 2011

FAMOSOS QUE FAZEM PILATES

  • BRAD PITT
  • MADONA
  • LUIZA BRUNET
  • ANGELINA JOLIE
  • JENIFFER ANISTON
  • SHARON STONE
  • DEMI MOORE
  • GWYNETH PALTROW
  • MILLA JOVOVICH
  • UMA THURMAN
  • DAVID BECKHAN
  • SANDRA BULOCK
  • MARCOS PALMEIRAS
  • CAMILA PITANGA
  • ANGÉLICA
  • DANIELLE WINITS
  • DÉBORA SECCO
  • TONY RAMOS
  • SUZANA VIEIRA
  • GISELE BUNCHEN
  • CONSTANZA PASCOLATO
  • SARAH JESSICA PARKER
  • CISSA GUIMARÃES
  • CRISTIANE TORLONI
  • GLÓRIA MARIA
  • IVETE SANGALO
  • GIOVANA ANTONELI

E ...

VOCÊ!!!

LÁ NO

QUINTAL


O QUE VEM DE BAIXO ATINGE SIM!

Tenho estimulado meus alunos a moverem-se!

Claro, o óbvio de uma educadora física é estimular que um indivíduo tenha uma vida ativa.

Não enfatizo o tipo de modalidade, ou ainda, freqüência semanal, duração ou intensidade da atividade, apenas os estimulo a moverem-se!

Pois bem, venho estudando muito e com muita curiosidade, desde a faculdade, entre outras coisas, articulações, ossos e músculos, não à toa fui monitora na disciplina de anatomia e professora da na faculdade de educação física de cinésiologia.

Observo com pesar a resistência de muitos em moverem-se e a facilidade ou a vontade constante de estarem a todo tempo encostados, sentados, deitados e assim parados. E aí cito um amigo (irmão, como ele mesmo diz ser nosso), o Fábio Freitas que 'sem movimento com dor' e completo que, o maior exemplo de rigidez, de imobilidade é o rigor mortis, a rigidez cadavérica.

Do mesmo modo, ainda citando Freitas, 'com movimento, sem dor' e assim é a vida de quem se move, daquele que ao invés de buscar a comodidade a evita a qualquer custo.

Tenho pedido insistentemente aos meus alunos, os da Ginástica Laboral, os das aulas de Pilates, aos amigos, sendetários (já que não querem ir a um studio ou uma academia) que evitem os sofás confortáveis, os balcões, muretas que servem de encostos ou os apoios em uma só perna nas filas de banco. Peço ainda para aqueles que trabalham muito tempo sentados, em frente ao computador, na cadeira de manicure, nos escritórios, consultórios, que façam uma pausa a cada 30 minutos, e que neste intervalo, mexam-se, movam as articulações.

Lendo artigos interessantíssimos, inclusive postados em nosso blog pelo prof Leon (http://quintalpilatesgh.blogspot.com), temos observado e posto em prática algumas descobertas científicas, em resumo: temos articulações muito móveis como as dos tornozelos, pés, quadris, ombros e outras que atuam para estabilizar, como as dos joelhos e as unidades vertebrais.

Quando estas articulações que são muito móveis, não cumprem sua função, o corpo esforça-se para compensar a falta de mobilidade causada por sua rigidez e outra articulação atua para que o movimento aconteça, e geralmente é uma articulação de estabilidade que sofre nesta tentativa de compensação, ou seja, se o tornozelo que deveria ser muito móvel está rígido, quem sofre é o joelho, sempre em uma lógica, onde a articulação acima e também abaixo da que está rígida sofrerá as conseqüências desta rigidez, seguindo o pensamento, se o cotovelo não se flexiona, o ombro sofrerá, como diz Silvia Gomes, se a articulação não flexiona ela empurra, se ombro for rígido a coluna cervical pagará a conta de sua ‘dureza’.

As articulações devem ter ‘jogo’ como diz a Profa Érica Verdére, elas devem ser estimuladas em todos os planos e eixos que permitem seus movimentos e em conjunto com as articulações adjacentes.

Tenho seguido e observado com bastante rigor os resultados das investigações dos amigos cientistas, afinal também sou uma, e posto em prática em minhas aulas, não somente os exercícios típicos de Pilates, mas também as orientações e descobertas destes amigos e assim, estimulo, oriento que movam suas articulações, desde as pequeninas e esquecidas falanges até as complexas como as dispostas nos cíngulos pélvico e escapular.

Portanto amigos, não reclamem de suas dores, pois ela pode ser conseqüência de sua preguiça em mover-se naturalmente, ou ainda de permitir que aquilo que foi feito para articular, entre precocemente, num estado de rigor mortis, de rigidez cadavérica, ainda que vocês tenham a falsa sensação de estarem vivos.

Boa noite amigos!

MENSAGEM!

"Quem trata bem apenas os elementos úteis é um egoísta. Amor verdadeiro é o sentimento que faz o homem tratar bem até os elementos inúteis."

Seicho-no-ie

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Treinamento Funcional - Articulação por Articulação


por Michael Boyle

Meu grande amigo, fisioterapeuta Gray Cook, tem o dom de simplificar tópicos complexos.

Sinceramente, eu invejo sua habilidade de, sucintamente pegar uma idéia complicada e fazê-la parecer simples como nunca. Em uma recente conversa sobre os efeitos do treinamento no corpo, Cook produziu uma das mais lúcidas idéias que eu ja ouvi em minha carreira.

Gray e eu estávamos discutindo a respeito dos achados da “Functional Moviment Screen” (as necessidades específicas das articulações e como suas funções se relacionam ao treinamento físico). Uma das grandes virtudes da FMS é que a avaliação nos permite distinguir problemas relacionados com estabilidade, dos problemas relacionados com mobilidade.

Os idéias de Cook eram simples de serem interpretadas e me levaram a concluir que o futuro do treinamento físico deve ser baseado num conhecimento funcional das articulaçõs ao invés de um embasamento voltado para movimento.
 


A análise corporal que Gray realizou foi muito simples e direta ao ponto.

Na sua opinião, o corpo é um montante de articulações. Cada articulação ou série de articulações possui uma função específica dentro do sistema de locomoção, e é esperado que ocorram disfunções. Como resultado, cada articulação tem uma necessidade de treino específica. A imagem acima mostra o corpo dividido por suas articulações e suas necessidades.

A primeira coisa que o leitor deve perceber ao ver a imagem acima é que as articulações simplesmente alternam mobilidade e estabilidade.

O tornozelo precisa de melhor mobilidade enquanto o joelho precisa de melhor estabilidade. Na sequência, é aparente que o quadril necessita de maior mobilidade. E o processo segue cadeia acima, com uma simples e alternada séries de articulações.

Nos últimos 20 anos, nós progredimos de uma antiquada metodologia de treinamento, com base em partes do corpo (tradicional musculação, com todo perdão aos fisiculturistas ou bodybuilders), para uma processo mais inteligente de treinamento baseado em padrões de movimento (treinamento funcional).

De fato, a frase “movimento, e não músculo” esta quase se tornando fora de moda, e francamente, isso é parte do progresso. Eu acredito que os bons profissionais, especialistas em exercício, já desistiram do antiquíssimo método (peito-ombro-tríceps) e seguiu em frente passando a se basear em puxar-empurrar-dominante, de quadril-dominante de joelho.

Curiosamente, hoje acredito que esse processo “movimento, e não músculo” deve dar mais um passo adiante. Eu acredito que lesões tem mais relação direta com as funções articulares, ou mais apropriadamente, com as disfunções articulares. Confuso? Não custa nada esclerecer.

Problemas em uma articulação geralmente surgem como dor na articulação logo acima ou logo abaixo.
A ilustração mais simples é a lombar. Parece ser óbvio, com base nos avanços científicos na última década, que precisamos de estabilidade de tronco. Também é evidente que muitas pessoas sofrem de dores nas costas. A parte interessante esta em cima de teoria por traz das dores na lombar.

Minha teoria do que causa a dor? Perda de mobilidade no quadril. Perda de função da articulação logo abaixo (no caso da lombar, o quadril) que parece afetar a articulação, ou articulações logo acima (coluna lombar).

Em outras palavras, se o quadril não pode se mover, a lombar fará o serviço. O problema é que o quadril foi feito para gerar mobilidade e a lombar para gerar estabilidade. Quando a articulação supostamente mobilizadora perde sua característica, a articulação estabilizadora é acionada para gerar mobilidade compensatória, tornando-se menos instável e subsequentemente desconfortável.

O processo é simples:
  • Perda de mobilidade no tornozelo, presença de dor no joelho.
  • Perda de mobilidade no quadril, presença de dor na lombar.
  • Perda de mobilidade na coluna torácica, presença de dor no pescoço, ombro ou até mesmo lombar.
Essa análise feita através da funcionalidade articular parece fazer muito sentido.

Um tornozelo restrito em mobilidade faz com o estresse da queda depois de um salto se transfira para a articulação logo acima: o joelho.

De fato, acredito que exista uma relação direta entre a rigidez de um tênis de basquete, a quantidade de "tape" e estabilizadores artificiais (braces) com a enorme incidência de síndrome patelo-femural em jogadores de basquete. Nosso desejo em proteger um tornozelo instável tem um custo alto. Nós descobrimos que muitos dos nossos atletas com dores no joelho tem problemas com mobilidade de tornozelo correspondente.

Uma das exceções a regra é o quadril. O quadril pode ser restrito em mobilidade e instável, causando dores no joelho devido a instabilidade (um quadril fragilizado permitira rotação interna e adução do fêmur) ou dores na lombar por restrição em mobilidade.

Agora, como uma articulação pode ser restrita e instável é uma pergunta interessante.

É percebível que fragilidade no quadril, em flexão ou extensão, causa ação compensatória na coluna lombar, enquanto ineficinetes abdutores (ou mais precisamente, prevenção de adução) causa estresse no joelho.

Ativação ineficiente de psoas e ilíaco causará padrões compensatórios de flexão lombar em substituição a flexão de quadril.

Ativação ineficiente de glúteo máximo causará um padrão de extensão compensatória da lombar que tentará substituir a extensão do quadril. Curiosamente, essas compensações alimentam um ciclo vicioso.

A coluna gera mobilidade para compensar a perda de mobilidade e força do quadril. Percebe-se que a perda de força no quadril gera perda de mobilidade, e essa perda de mobilidade gera mobilidade compensatória da coluna.

O resultado final é uma interessante xarada: uma articulação necessita de estabilidade e mobilidade em planos múltiplos..é o que o treinamento funcional faz e resulta...

Um pouco mais sobre o Treinamento Funcional !!

O que é Treinamento Funcional?

 O que é Treinamento Funcional?
Thiago Carneiro

O corpo humano é projetado para funcionar como uma unidade, com os músculos sendo ativados em seqüências especificas para produzir um movimento desejado. Em cada movimento, vários músculos estão envolvidos e todos eles realizam uma função diferente. O sistema nervoso central ( SNC ), além de diferentes funções motora, é responsável pela ativação muscular e programado para organizar esses movimentos.

Através de diferentes sinais enviados ao SNC, partindo da pele, das articulações e dos músculos, são detectados detalhes sobre a posição de cada parte do corpo em relação ao ambiente proposto e as outras partes corporais, a velocidade do movimento e o ângulo articular.



Com esse propósito, o Treinamento Funcional foi criado nos Estados Unidos por diferentes autores desconhecidos e, vem sendo muito bem difundido no Brasil, ganhando inúmeros praticantes. Tem como princípio preparar o organismo de maneira íntegra, segura e eficiente através do centro corporal, chamado nesse método por CORE.

Vários dos objetivos desse método de exercício representam uma volta à utilização dos padrões fundamentais do movimento humano ( como empurrar, puxar, agachar, girar, lançar, dentre outros ), envolvendo a  integração do corpo todo para gerar um gesto motor específico em diferentes planos de movimento. Um exemplo contrário a esse método, é o trabalho isolado do corpo para gerar um gesto motor específico, como visto na musculação tradicional.

Essa visão abrangente permite que o Treinamento Funcional atinja o objetivo de controlar o sistema músculo-esquelético, sem abrir mão do aperfeiçoamento do sistema sensório-motor e proprioceptivo, geralmente esquecido pelos treinamentos convencionais. Além disso, a postura do corpo humano é controlada diretamente através destes órgãos sensitivo, que tem entre suas principais funções, a regulação do equilíbrio e a orientação do corpo no ambiente. No entanto, esse treinamento visa aprimorar ou resgatar a eficiência do movimento humano para atividades do cotidiano.

Utilizando a periodização proposta pelo NASM ( National American Sports Medicine ) e respeitando a individualidade biológica e a especificidade objetivada de cada um dentro dos princípios do treinamento desportivo, os movimentos que compõem o Treinamento Funcional, realizados sobre uma biomecânica corporal correta, claramente poderão trazer os benefícios desejados pelo praticante, seja este um atleta, um indivíduo fisicamente ativo ou uma pessoa sedentária que deseja ingressar na atividade física.

Utilizando aparelhos alternativos ou acoplados aos aparelhos de musculação, exigirão de maneira mais significativa dos proprioceptores corporais para a execução das atividades. Contudo, os exercícios podem ser realizados com o peso do próprio corpo, cabos, elásticos, pesos livres, base de suporte instável e reduzida, medicine balls, bolas suíças, trazendo benefícios mais significativos à capacidade funcional do corpo.
São exercícios bastante motivacionais e desafiadores, onde o indivíduo que segue esse método, acompanhado de um instrutor capacitado, graduado em Educação Física, tem a possibilidade de alcançar a funcionalidade corporal natural de seu organismo, além de “gerar” um corpo saudável e bem condicionado. Porém, para o efetivo resultado do Treinamento Funcional é indispensável o empenho e a dedicação do indivíduo.

O programa de exercícios funcionais traz vários benefícios tanto ao corpo como também à mente. Pensando nisso, elucidamos alguns dos muitos benefícios do método:
  • Desenvolvimento da consciência sinestésica e controle corporal;
  • Melhoria da postura;
  • Melhoria do equilíbrio muscular;
  • Diminuição da incidência de lesão;
  • Melhora do desempenho atlético;
  • Estabilidade articular, principalmente da coluna vertebral;
  • Aumento da eficiência dos movimentos;
  • Melhora do equilíbrio estático e dinâmico;
  • Melhora da força, coordenação motora;
  • Melhora da resistência central, cardiovascular e periférica, muscular ;
  • Melhora da lateralidade corporal;
  • Melhora da flexibilidade e propriocepção;
  • Dentre outras qualidades necessárias e indispensáveis para a eficiência diária e esportiva.
Vale a pena lembrar que uma avaliação prévia deve ser realizada para que se possam saber quais destas qualidades e quais os padrões de movimentos necessitarão de mais atenção na prescrição dos programas de exercícios, e assim, serem estimuladas corretamente.

Fonte: http://www.arturmonteiro.com.br/2010/04/o-que-e-treinamento-funcional/

Os Grandes Males do Séc. XXI

A Biomecânica dos Desequilíbrios Musculares

May 23rd, 2011 by Revista Pilates  



A Biomecânica dos Desequilíbrios Musculares Imagem: Internet



Artrose, escoliose e hérnia de disco são alguns dos maus do século XXI que atingem uma grande parcela da população mundial, sem poupar os mais novos ou os mais velhos. São situações clínicas responsáveis por quadros limitantes ou incapacitantes, os quais afetam severamente a qualidade de vida de um indivíduo. Diante dessa realidade, é necessário questionar qual a origem desses distúrbios. De fato, causas exatas não podem ser atribuídas a grande maioria dos casos, isto porque, normalmente diversos fatores podem estar envolvidos. Dentre um destes fatores, pode-se destacar o impacto dos desequilíbrios musculares nas articulações e estruturas adjacentes.

Os desequilíbrios musculares tornaram-se grande alvo de estudos e discussões dentro da Medicina Desportiva, como prováveis responsáveis pelo alto índice de lesões entre os atletas. Porém, boa parte dos estudos que se propõem a discutir o assunto não apresentam fundamentação científica (Klee et al, 2004).

Sabe-se que a estabilidade corporal, responsável pelo alinhamento do corpo, é diretamente ligada ao controle do Sistema Nervoso Central (SNC), pelo feedback sensorial das estruturas osteoligamentares e pelo controle da musculatura ativa. Logo, qualquer disfunção em um desses fatores vai promover instabilidade, a qual será compensada pelo corpo de alguma forma. Uma dessas formas é causando um desequilíbrio entre músculos (Liebenson & Lardner, 1999). De modo que os músculos que são mais utilizados, seja em tarefas do dia-a-dia, seja por práticas esportivas, tornam-se mais fortes e mais encurtados. Por conseqüência, ocorre um enfraquecimento e estiramento dos músculos antagonistas (Christensen, 2000).

O desequilíbrio muscular pode ser explicado pela diferença de força e flexibilidade entre grupos musculares que atuam sobre uma mesma articulação, isto é, ocorre quando determinado grupo muscular apresenta-se mais forte e/ou mais tensionado do que seu respectivo antagonista (Kollmitzer et al, 2000; Klee et al, 2004; Liebenson & Lardner, 1999).

O desequilíbrio pode ser fator causador ou estar associado a diversos fatores, como: uso inadequado, repetição excessiva, má postura, postura antálgica, patologias articulares, patologias musculares, contraturas ou aderências, déficits neurológicos, desuso ou atrofia, prática indiscriminada de atividades esportivas, dentre outras (Stokes, 2000).

Como fator causador, os desequilíbrios ocorrem, basicamente, pela promoção de um desalinhamento postural por alterar o posicionamento das estruturas ósseas ao aproximar origem e inserção (encurtamentos); ou promover sobrecargas excessivas em determinadas articulações ou parte delas, ligamentos e outras estruturas, podendo causar lesões agudas ou crônico-degenerativas (Kendall, 1995).

Como fator secundário, pode ocorrer como conseqüência de uma lesão inicial. Nesse caso, destacam-se as lesões traumáticas e as neurológicas que podem facilitar ou inibir as contrações musculares de determinados músculos, como, por exemplo, é o caso da espasticidade que atinge grupos musculares predominantes, inibindo a reação de seus antagonistas (Stokes, 2000).

Alguns grupos musculares apresentam uma predisposição natural ao encurtamento. Embora não exista uma explicação para isso, acredita-se que exista correlação com a posição fetal. Dentre os músculos que sabidamente tendem ao encurtamento, destaca-se: eretores espinhais, quadrado lombar, tensor da fáscia lata, piriforme, retofemural, gastrocnêmio e sóleo, peitoral maior, trapézio superior, elevador da escápula, esternocleidomastóideos, e escalenos; enquanto seus antagonistas diretos tendem ao estiramento (Stokes, 2000).

O processo de instalação de um desequilíbrio muscular, normalmente, não é perceptível ao indivíduo até que suas conseqüências comecem a se manifestar, normalmente em forma de quadros álgicos e/ou deformidades. E, levando-se em consideração o complexo de cadeias musculares que compõem o corpo humano, o processo será seguido de uma série de compensações locais e a distância, transformando o problema inicial em complexo processo de reabilitação postural (Moraes, 2002).

De forma simplificada, pode-se dizer que o tratamento dos desequilíbrios consiste em promover um reequilíbrio das cadeias musculares alongando o que está encurtado e fortalecendo o que está fraco. Vale ressaltar, porém, que o equilíbrio fisiológico de forças não é necessariamente o mesmo valor entre os grupos musculares.
Autora: Brena Guedes de Siqueira Rodrigues – Fisioterapeuta

A Coluna e o Pilates

Fitness e a Técnica do Pilates

May 25th, 2011 by Revista Pilates Nenhum comentário »
Fitness e a Técnica do Pilates Imagem: STOTT PILATES
A prática da atividade física evoluiu com a própria evolução do homem. O homem primitivo passou a lutar, caçar e fugir a fim de preservar a sua existência. Assim o homem à luz da ciência executa os movimentos corporais mais básicos desde que se colocou ereto: corre, arremessa, salta, tem relações sexuais, empurra, puxa, etc.

Existem alguns fatos históricos no decorrer da civilização humana que talvez explique, em parte, a falta de exercícios específicos para melhorar a mobilidade da coluna vertebral na Educação Física. Durante o Império Romano e toda a idade média, os exercícios físicos ficaram restritos à função militar, incluindo, também, a caça e os torneios.  A queda do Império Romano, por exemplo, foi muito ruim para a evolução da Educação Física, principalmente com o crescimento do Cristianismo que, por sua vez, perdurou por toda a Idade Média, pois o culto ao  corpo  era  considerado  pecado, passando  a  ser  cada  vez  mais  reprimidos  devido  à comunidade  altamente  puritana  não ver com bons olhos a atividade física. (Costa, 1998).

Os exercícios beneficiados pela redescoberta dos  valores  gregos  voltaram  a  despertar  interesse maior  só  com  o  Renascimento.  Mesmo  assim,  a ginástica como esporte, como conhecemos hoje, só se desenvolveu na Europa em meados do século XVIII. Mas só em 1829, na França,  foi oficializada a  atividade  física  denominada Ginástica  Calistênica, sendo  esta considerada precursora do Fitness. A Ginástica Calistênica  revolucionou  a  atividade  física do  século  XIX.  Um  dos  pontos  marcantes  dessa modificação foi que essa modalidade passou  também a  incluir  crianças,  mulheres,  obesos  e  idosos,  onde antes eram excluídos. (Castellani, 1998).

A  medida  em  que  essa  modalidade  de ginástica  foi  evoluindo,  era  dada  cada  vez  mais importância  aos  exercícios  para  os  segmentos  dos membros  superiores  e membros  inferiores;  enquanto que, a mobilidade da coluna vertebral era  totalmente negligenciada.
Quando  o  fitness  surgiu  na  década  de  80 houve  a  mesma  linha  de  trabalho  da  Ginástica Calistênica,  mantendo  até  a  tendência  de  corpos musculosos,  sem  mobilidade  de  coluna  vertebral, dando continuidade a essa idéia até os dias atuais. Os  profissionais  de  Educação  Física começaram  a  se  preocupar  com  a  mobilidade  da coluna  em  alunos  praticantes  de  fitness,  a  partir  das comparações  realizadas  com  outras  modalidades corporais, em especial o Pilates.

A  técnica  de  Pilates  apresenta  uma  grande importância, tanto para os profissionais que trabalham com a abordagem corporal, quanto para os alunos que realizam  os  exercícios. Esse método  foi  baseado  em diversas  atividades  (Yoga, mergulho,  esqui, natação, boxe,  etc)  devido  ao  criador,  Joseph  Pilates,  dessa arte  apresentar  afecções  osteomioarticulares  quando criança.  Ele  tinha  um  propósito  de  melhorar  a  sua forma  debilitada  através  do  condicionamento  físico, trabalhar o corpo da mesma maneira que uma pessoa sadia. (Brito, 1997).

Apesar  da  técnica  de  Pilates  ter  quase  um século  de  existência,  só  na  década  de  80  o  sistema passou  a  ser  utilizado  pelos  bailarinos,  que começaram,  devido  à  técnica,  adquirir  uma  grande eficácia na recuperação de lesões. A  exemplo  do  que  aconteceu  na  Educação Física,  a mobilidade da  coluna vertebral  também  foi negligenciada  na  Dança.  Preocupados  em  executar movimentos  sempre  muito  amplos,  os  bailarinos acabaram  com  a  mobilidade  da  coluna  vertebral prejudicada.  Apenas  alguns  exercícios  são ministrados em aulas de dança para a manutenção da mobilidade segmentar da coluna. 
Um dos estudos mais interessantes acerca da técnica  de  Pilates  foi  realizado  pelo  fisioterapeuta americano  Brent  Anderson.  Criador  do  método Polestar  Pilates,  chegou  à  conclusão  que  o  Pilates deve ocorrer mobilidade da coluna vertebral em todas as  direções  onde  os  movimentos  intersegmentares poderão auxiliar na manutenção da postura adequada.

Os  movimentos  articulados  da  coluna  acabam  por ativar  o Centro  de Força  (Powerhouse),  fazendo um bom suporte estrutural. (Lobato, 2004). Por enfatizar bastante o trabalho em torno do controle do centro de  força, há uma maior  facilidade na  realização  dos movimentos  desejados,  pelo meio da  fluidez  dos  movimentos,  da  suavidade  do  gesto corporal  e da  leveza,  permitindo que  todas  as partes do  corpo  trabalhem  com  segurança,  consentindo, assim, uma boa mobilidade da coluna vertebral.

Enfim, o método de Joseph Pilates ostenta o propósito de harmonizar o corpo, independente da idade ou condição física. As vértebras se mobilizam através da compressão e deformação dos discos, e deslizamento dos ligamentos.  A coluna vertebral faz movimentos de extensão, flexão, rotação e inclinação.  A flexibilidade é a sua principal característica.  As vértebras da coluna vertebral se articulam de modo a conferir, além de flexibilidade, estabilidade para a função de mobilização, postura e equilíbrio do tronco. (Aguiar, 1997).
Autor: Fernando Barbosa – Educador Físico

Um pouco de "elasticidade".

Flex-Band

June 8th, 2011 by Revista Pilates 
Flex-Band Imagem: STOTT PILATES

Este acessório feito de silicone tem um formato de faixa e pode ser utilizado tanto no solo, quanto em conjunto com todos os equipamentos de Pilates. Em alguns exercícios adiciona resistência, ou seja, acrescenta mais desafio para o aluno e em outros exercícios proporciona assistência, ou seja, ajuda na realização. Pode ser utilizado tanto para membros superiores e inferiores quanto em mobilização de coluna.

Contribui muito para criar consciência corporal em iniciantes na prática e ao mesmo tempo adicionar mais desafios de força e resistência para alunos mais avançados e que estejam a bastante tempo familiarizados com a técnica.

É um acessório fácil de levar a qualquer lugar e fácil de manusear durante a prática do Pilates também.

Compõe um dos acessórios utilizados em nosso estúdio, Quintal Pilates.

Vejamos alguns exercícios que podem utilizar o Flex band. No MEIO ROLAMENTO PARA TRÁS, por exemplo, o acessório pode facilitar a execução do movimento, pois suporta o peso do corpo facilitando o trabalho dos abdominais para um aluno iniciante que ainda esteja aprendendo a controlar a força do próprio corpo. POSIÇÃO INICIAL: Sentado, joelhos levemente flexionados, pernas aduzidas ou abduzidas na distância do quadril e pés completamente apoiados no colchonete. Pelve vertical. Coluna flexionada para frente por cima das pernas. Braços alongados a frente e segurando o flex band, topo da cabeça em direção aos dedos das mãos. Escápulas estabilizadas. Passe o flex band em torno dos pés e segure com as mãos nas extremidades.

Para preparar, inspire e depois expire e mantenha a flexão da coluna e role as EIAS para longe da porção anterior dos fêmures e segurando o flex band, role para trás até onde a flexão da lombar e o abdome plano possam ser mantidos e o flex band segure o posicionamento do corpo. INSPIRE role para frente, até a posição inicial. O flex band pode perder um pouco de tensão.

No próximo exercício, podemos ver como o flex band pode acrescentar resistência muscular. Posição inicial: Sentado com as pernas cruzadas, pelve e colunas neutras. Braços alongados a frente na altura dos ombros e segurando a flex band. Inspire para preparar e expire puxando a flex band e afastando os braços para a lateral até onde a estabilidade das escápulas e da caixa torácica possa ser mantida. Inspire retornando e controlando a resistência do acessório.
Autora:
Letícia Toledo Roverci

21 conselhos das Universidades de Medicina: HARVARD e CAMBRIDGE




"Escolha a melhor forma de viver e o costume a tornará agradável."
"Crie bons hábitos e torne-se escravo deles, como costumamos ser dos maus hábitos".

21 conselhos das Universidades de Medicina: HARVARD e CAMBRIDGE
As universidades Harvard e Cambridge publicaram recentemente um compêndio com 20 Conselhos saudáveis para melhorar a qualidade de vida de forma prática e habitual :

01- Um copo de suco de laranja

Diariamente para aumentar o Ferro e repor a vitamina C.


02- Salpicar canela no café
(mantém baixo o colesterol e estáveis os níveis de açúcar no sangue).

03- Trocar o pãozinho tradicional pelo pão integral

O pão integral tem 4 vezes mais fibra, 3 vezes mais zinco e quase 2 vezes mais Ferro que tem o pão branco.
04- Mastigar os vegetais por mais tempo.
Isto aumenta a quantidade de químicos anticancerígenos liberados no corpo. Mastigar libera sinigrina. E quanto menos se cozinham OS vegetais, melhor efeito preventivo têm.
05- Adotar a regra dos 80%:
Servir-se menos 20% da comida que costuma comer, evita transtornos gastrintestinais, prolonga a vida e reduz o risco de diabetes e ataques de coração.

06- LARANJA o futuro está na laranja,
que reduz em 30% o risco de câncer de pulmão.

07- Fazer refeições coloridas como o arco-íris
.
Comer DIARIAMENTE, uma variedade de vermelho, laranja, amarelo, Verde, roxo e branco em frutas e vegetais, cria uma melhor mistura de antioxidantes, vitaminas e minerais.

08- Comer pizza, macarronada ou qualquer outra coisa com molho de tomate.

Mas escolha as pizzas de massa fininha.  O Licopeno, um antioxidante dos tomates pode inibir e ainda reverter o crescimento dos tumores; e ademais é melhor absorvido pelo corpo quando OS tomates estão em molhos para massas ou para pizza .
09- Limpar sua escova de dentes e trocá-la regularmente .
As escovas podem espalhar gripes e resfriados e outros germes. Assim, é recomendado lavá-las com água quente pelo menos quatro vezes à semana (aproveite o banho no chuveiro), sobretudo após doenças, quando devem ser mantidas separadas de outras escovas.

10- Realizar atividades que estimulem a mente e fortaleçam sua memória
...
Faça alguns testes ou quebra-cabeças, palavras-cruzadas, aprenda um idioma, alguma habilidade nova...  Leia um livro e memorize parágrafos; escreva, estude, aprenda. Sua mente agradece e seus amigos também, pois é interessante conversar com alguém que tem assunto.
11- Usar fio dental e não mastigar chicletes .
Acreditem ou não, uma pesquisa deu como resultado que as pessoas que mastigam chicletes têm mais possibilidade de sofrer de arteriosclerose, pois tem os vasos sanguíneos mais estreitos, o que pode preceder a um ataque do coração.  Usar fio dental pode acrescentar seis anos a sua idade biológica porque remove as bactérias que atacam aos dentes e o corpo.
12- Rir.
Uma boa gargalhada é um 'mini-workout', um pequeno exercício físico:
100 a 200 gargalhadas equivalem a 10 minutos de corrida.
Baixa o estresse e acorda células naturais de defesa e OS anticorpos.

13- Não descascar com antecipação
.
Os vegetais ou frutas, sempre frescos, devem ser cortados e descascados na hora em que forem consumidos.  Isso aumenta os níveis de nutrientes contra o câncer. Sucos de fruta têm que ser tomados assim que são preparados.
14- Ligar para seus parentes/pais de vez em quando.
Um estudo da Faculdade de Medicina de Harvard concluiu que 91% das pessoas que não mantém um laço afetivo com seus entes queridos, particularmente com a mãe, desenvolvem alta pressão, alcoolismo ou doenças cardíacas em idade temporã .
15- Desfrutar de uma xícara de chá.
O chá comum contém menos níveis de antioxidantes que o chá Verde, e beber só uma xícara diária desta infusão diminui o risco de doenças coronárias.  Cientistas israelenses também concluíram que beber chá aumenta a sobrevida depois de ataques ao coração.

16- Ter um animal de estimação
.
As pessoas que não têm animais domésticos sofrem mais de estresse e visitam o médico regularmente, dizem os cientistas da Cambridge University.  Os mascotes fazem você sentir-se otimista, relaxado e isso baixa a pressão do sangue.
Os cães são OS melhores, mas até um peixinho dourado pode causar um bom resultado.

17- Colocar tomate ou verdura frescas no sanduíche
.
Uma porção de tomate por dia baixa o risco de doença coronária em 30%, segundo cientistas da Harvard Medical School; vantagens outras são conseguidas atráves de verduras frescas.
18- Reorganizar a geladeira .
As verduras em qualquer lugar de sua geladeira perdem substâncias nutritivas, porque a luz artificial do equipamento destrói os flavonóides que combatem o câncer que todo vegetal tem.  Por isso, é melhor usar á área reservada a ela, aquela caixa bem embaixo ou guardar em um tape ware escuro e bem fechado.
19- Comer como um passarinho.
A semente de girassol e as sementes de sésamo nas saladas e cereais são nutrientes e antioxidantes.  E comer nozes entre as refeições reduz o risco de diabetes.
20- Uma banana por dia quase dispensa o médico, vejamos: " Pesquisa da Universidade de Bekeley”.
A banana previne a anemia, a tensão arterial alta, melhora a capacidade mental, cura ressacas, alivia azia, acalma o sistema nervoso, alivia TPM, reduz risco de infarto, e tantas outras coisas mais, então: é ou não é um remédio natural contra várias doenças?

21- e, por último, um mix de pequenas dicas para alongar a vida:
-comer chocolate.
Duas barras por semana estendem um ano a vida. O amargo é fonte de ferro, magnésio e potássio..


- pensar positivamente .
Pessoas otimistas podem viver até 12 anos mais que os pessimistas,  que, além disso, pegam gripes e resfriados mais facilmente, são menos queridos e mais amargos.

- ser sociável.
Pessoas com fortes laços sociais ou redes de amigos têm vidas mais saudáveis que as pessoas solitárias ou que só têm contato com a família.

- conhecer a si mesmo .
Os verdadeiros crentes e aqueles que priorizam o 'ser' sobre o 'ter' têm 35% de probabilidade de viver mais tempo, e de ter qualidade de vida...
Não parece tão sacrificante, não é verdade?  Uma vez incorporados, os conselhos, facilmente tornam-se hábitos.