domingo, 13 de março de 2011

Mudança no Estilo de Vida - implicação sobre a hipertensão arterial - MUDE JÁ!

Aos amigos com sobrepeso e hipertensos, ou àqueles que querem manter a saúde e pensam em começar um programa de atividade física e mudança de hábitos alimentares, chegou a hora de ir a luta, segue abaixo comprovação científica dos benefícios da mudaça de estilo de vida.

A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é uma patologia multifatorial, onde as cifras tensionais mantem-sem iguais ou acima de 140 mmHg por 90mmHg (popularmente 14 por 9; mmHg = milímetros de mercúrio, unidade de medida de pressão arterial [PA]) durante longos e frequentes períodos de tempo.

É uma doença que atinge 20% da população mundial, é a doença masi comum em idosos por diferentes fatores, entre eles o próprio processo de envelhecimento que provoca o enrijecimentos das artérias, presente em 50% nesta população, sendo as mulheres as mais acometidas.

No Brasil estima-se que de 22% a 44% da população adulta apresenta esta doença, que representa fator de risco para o desenvolvimento de doenças cardiovasulares (DCV)  como o acidente vasculare encefálico (AVE).

A HAS explica 40% das mortes no Brasil decorrentes de DCV.
São mais de 1 milhão de internações por ano neste pais por DCV com custo global de mais de R$ 1 trilhão de reais.

Uma das recomendações ao controle e combate desta doença é a mudança do estilo de vida.  Veja bem mudar o seu comportamente diante daquelas que pode piorar o quadro hipertensivos, ou ainda contribuir para que ela pareça.

Entre elas, mudança nos hábitos alimentares, ingerir menos sal, menos gorduras, mais verduras, legumes e frutas e praticar atividade física de preferência acompanhada de um profissional habilitado, ou seja, um professor de educação física.

Estas são as primeiras medidas e aconselhamentos a serem dados e feitos quando um indivíduo é diagnosticado hipertenso, mesmo quando necessário a intervenção medicamentosa.

Pois bem, em um estudo recente publicado na American Hearte Association (AHA), 144 pessoas com excesso de peso, pré-hipertensos e hipertensos (estágio I).

Estes indivíduos forams separados aleatoriamente em dois grupos que participaram de um programa de mudança de estilo de vida, incluindo dietas para emagrecimento (dieta DASH) e exercícios físicos. Um grupo foi acompanhado e supervisionado e ao outro grupo foram feiras apenas a indicação de mudança de estilo de vida.

A intervenção para ambos os grupos durou 16 semanas.

Publicados na revista científica Circulation, os resultados indicaram que a média de perda de peso entre aqueles que participaram da abordagem nutricional e de exercícios foi de 8,7kg em 16 semanas e de 6,3kg em 52 semanas; enquanto o grupo que teve apenas aconselhamento nutricional apresentou perda de 0,3kg e 1,5kg, respectivamente, e o grupo em tratamento padrão ganhou quase um quilograma nos quatro meses iniciais e perdeu 1,6kg em 52 semanas. Em relação à pressão, a redução foi, no primeiro grupo, de 16,1/9,9 mmHg em 16 semanas e de 9,9/4,3 mmHg em 52 semanas; de 11,2/7,5 mmHg e 9,7/5,5 mmHg no segundo grupo; e de 3,4/3,8 mmHg e 3,7/3,1 mmHg naqueles que receberam tratamento padrão.

“Mudanças significativas nos hábitos alimentares e comportamentos de exercícios, peso e pressão persistiram por 36 semanas após a completude de 16 semanas de programas de intervenção no estilo de vida, embora tenha havido alguma atenuação nos benefícios”, destacaram os autores. Entretanto, segundo os especialistas, mais estudos são necessários para identificar métodos eficazes para promover a manutenção, em longo prazo, dos benefícios dos programas de modificação do estilo de vida.

Fonte: American Heart Association Scientific Sessions 2010. Presentation Abstract 18589. 15 de novembro de 2010.

Queridos amigos, veja quanta diferença faz mudar sua alimentação e praticar uma atividade física supervisionada e quão duradouro são os efeitos desta mudança em sua saúde!

Que tal começar já?

DICA QUINTAL CIÊNCIA!!







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